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Atmosfera Explosiva

Em uma área classificada, todas as instalações elétricas e não-elétricas, dispositivos de telecomunicações, automação no geral requerem atenção especial quando a sua aplicabilidade nesta área, sua conformidade com as normas vigentes de instalação em área classificadas. Podem ser considerados como exemplos destas instalações as plantas químicas, refinarias e plataformas de exploração de petróleo, indústria farmacêutica, indústria de alimentos, indústria sucroalcooleira. É recorrente tanto no Brasil, como no exterior, acidentes nesses tipos de instalações, e verificar que nestes acidentes que somente a certificação destes produtos “Ex” não é suficiente para garantir a segurança destas instalações. Muitas destas causas de acidentes estão associadas a falhas humanas e operacionais, falhas de execução dos procedimentos de trabalho e execução de determinadas atividades relacionadas a áreas classificadas, bem como falta de treinamento e capacitação dos envolvidos na execução e supervisão. Nós da NCC, levamos muito a sério os elos da segurança em atmosferas explosivas, e desde 2004 estamos presente no mercado brasileiro com a acreditação INMETRO no setor, e desde 2011 no âmbito internacional com a certificação IECEx para equipamentos e empresas de serviços Ex – a NCC é a pioneira na certificação IECEx no Brasil. A certificação agrega valor ao produto e aumenta o grau de confiança do usuário ou consumidor, e no Brasil é compulsória a certificação Ex, conforme a Portaria INMETRO nº 179 de 18 de maio de 2010 especifica os critérios de certificação de produtos Ex no Brasil, que é um dos elos desta corrente de segurança as áreas classificadas. Vejam alguns dos Conceitos Básicos sobre Ex.: Triângulo do fogo

Classificação de área

Grupos e subgrupos de gases e poeiras Sistema de classificação de equipamentos elétricos referente a uma atmosfera explosiva para o qual estes são destinados a serem utilizados.

I: grisu (minas de carvão) IIA: gás representativo propano IIB: gás representativo etileno IIC: gás representativo hidrogênio IIIA: fibras combustíveis IIIB: poeiras não condutoras IIIC: poeiras condutoras

Classe de temperatura Sistema de classificação de equipamentos elétricos, baseado na máxima temperatura de superfície, relacionada com a atmosfera explosiva específica para a qual o equipamento é destinado. Nível de proteção de equipamento (EPL) Nível atribuído ao equipamento baseado em sua probabilidade de se tornar uma fonte de ignição.

Ma: nível de proteção muito alto para instalação em mina de carvão Mb: nível de proteção alto para instalação em mina de carvão Ga: nível de proteção muito alto para instalação em atmosfera explosiva de gás Gb: nível de proteção alto para instalação em atmosfera explosiva de gás Gc: nível de proteção moderado para instalação em atmosfera explosiva de gás Da: nível de proteção muito alto para instalação em atmosfera explosiva de poeira Db: nível de proteção alto para instalação em atmosfera explosiva de poeira Dc: nível de proteção moderado para instalação em atmosfera explosiva de poeira

Tipo de proteção Conjunto de medidas específicas aplicadas aos equipamentos elétricos para evitar a ignição de uma atmosfera explosiva ao seu redor (exclusão de uma ou mais pontas do triângulo do fogo) Relação dos tipos de proteção

“d”: invólucro à prova de explosão (equipamento cujo invólucro é projetado para suportar a pressão de explosão interna) “e”: segurança aumentada (equipamento construído de forma a minimizar a ocorrência de centelhas ou arcos elétricos) “i”: segurança intrínseca (equipamentos cujos circuitos elétricos possuem energia limitada e são incapazes de ignitar uma atmosfera explosiva) “m”: encapsulamento (equipamentos cujas partes capazes de ignitar uma atmosfera explosiva são encapsuladas em um composto) “nA”: não centelhante (equipamento construído de forma a minimizar a ocorrência de centelhas ou arcos elétricos) “nC”: protegido contra centelhamento (equipamento construído de forma a evitar a ocorrência de centelhas ou arcos elétricos) “nR”: respiração restrita (equipamento projetado para restringir a entrada de gases) “o”: imersão em óleo (equipamento cujas partes capazes de ignitar uma atmosfera explosiva são imersas em um líquido de proteção) “op”: proteção em radiação óptica (equipamentos cujos valores ópticos são limitados e incapazes de ignitar uma atmosfera explosiva) “p”: pressurização (equipamento que utiliza gás de proteção para manter uma pressão interna acima da atmosfera explosiva externa) “q”: preenchimento com areia (equipamento cujas partes capazes de ignitar uma atmosfera explosiva são imersas em um material de enchimento) “s”: especial (equipamento projetado de forma a demonstrar que atende a certo nível de proteção, diferente dos tipos de proteção normalizados) “t”: proteção contra poeira pelo invólucro (equipamento cujo invólucro é projetado para impedir o ingresso de poeira)

NOTA: Retratamos os tipos de proteções mais comuns no momento, no qual a norma está em ampla atualização, como por exemplo, a migração do “nA”, para o “ec”, no qual futuramente trataremos neste blog estas atualizações. Exemplo de marcação

Para ter acesso a Portaria nº 179 de 18 de maio de 2010 na integra acesse: http://www.inmetro.gov.br/legislacao/rtac/pdf/RTAC001559.pdf Material sujeito a mudança